segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 11:17-31

O sacrifício de Isaque provou que Abraão cria na ressurreição (Romanos 4:17) e que ele amava mais a Deus do que a seu único filho. A longa história de Jacó é contada pelo seubordão, que era um instrumento de pastor, o apoio do peregrino e do coxo e, finalmente, do adorador (v. 21). Poderia-se pensar que o discernimento de Isaque foi muito tardio e que haveria outro fato mais memorável acerca de José que a simples recomendação que ele fez a respeito de seus ossos. Mas cada um desses patriarcas proclama, à sua maneira, a esperança inabalável nas coisas futuras. Moisés recusou... preferiu... considerou... pois seus olhos contemplavam o galardão (10:35). Ele abandonou... não temeu... permaneceu firme... porque viu Aquele que é invisível.
A fé é o único instrumento que nos permite medir o real valor e a duração relativa de todas as coisas. Ao mesmo tempo, a fé é a energia interior que nos dá a habilidade de triunfar tanto sobre os obstáculos - a ira do Faraó, o mar Vermelho, Jericó -, como sobre os desejos egoístas: os prazeres do pecado e as riquezas do Egito. Sim, a fé é dinâmica e duradoura. E se o exemplo de Moisés parecer muito elevado, encorajemo-nos com o de Raabe. Sejam quais forem as circunstâncias, Deus procura pelos frutos visíveis da nossa fé.
7-temores-VoceTemMedoPerda
Em 17 de agosto de 2012, minha esposa sofreu um acidente de bicicleta quase fatal. Nos primeiros dias, não sabíamos se ela sobreviveri, e, nas semanas subsequentes, não sabíamos quais seriam suas futuras capacidades mentais. Felizmente, o Senhor a restaurou quase completamente ao que ela era antes do acidente.
Esse acidente personalizou para mim um medo real que todos nós experimentamos, a saber, o medo de perder nosso cônjuge ou nossos filhos para a morte. Como viveremos sem eles? Os pais cristãos, em particular, temem que seus filhos nunca cheguem à fé. Eles mal podem suportar a ideia de seus filhos sofrerem no inferno para sempre.
Que antídotos temos contra o medo da perda? Gostaria de sugerir três:
Mergulhe no amor de Deus
Devemos começar por lembrar do evangelho. Nós merecemos a ira de Deus, porque adoramos a nós mesmos em vez de nosso criador e nos recusamos a dar-lhe graças e glória (Rm 1.18-25). Somos “por natureza, filhos da ira” e, em Adão, entregamo-nos aos desejos da carne, aos prazeres deste mundo e a Satanás, como o príncipe da potestade do ar (Ef 2.1-3). Mas como fomos amados! Nosso Deus é rico em misericórdia e derramou seu amor em nós, vivificando-nos quando estávamos mortos em nossos delitos e pecados (2.4-5). Ele não enviou seu filho para nos condenar, mas para nos salvar (Jo 3.16-18). Tampouco essa é uma palavra abstrata ou impessoal: “[Ele] me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).
Se Deus nos ama tanto, se ele nos perdoou de nossos pecados e rebelião, se ele nos purificou de toda injustiça (1Jo 1.9), então não temos nada a temer. Como o Apóstolo Paulo explica, não há nenhuma perda neste mundo que se compare à alegria de ganhar Cristo (Fp 3.7-9). Todo sofrimento e dor que enfrentamos podem ser suportados porque sabemos que Deus nos ama com um amor inextinguível em todas as circunstâncias.
Esteja enraizado na soberania de Deus
Não é apenas o caso de Deus nos amar. Ele também reina e governa sobre todas as coisas. O Senhor declara o fim desde o princípio, e seus propósitos e conselhos permanecerão de pé (Is 46.9-10). Nada pode entrar em nossas vidas à parte de sua vontade soberana, pois ele governa até sobre onde as sortes são lançadas (Pv 16.33). Isso significa que, em última análise, não há acasos. Nenhum governante ou autoridade pode nos prejudicar, porque o Senhor inclina o coração dos reis do jeito que quer (21.1). “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada “(Sl 115.3). Ele “frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos”(33.10).
Jesus ensina que nem mesmo um pardal cai em terra à parte da vontade de Deus (Mt 10.29). Se ele cuida de pardais, então também cuida dos cabelos da nossa cabeça (v. 30). Eu recebi grande conforto com esses versículos, porque se pardais não caem em terra à parte de Deus, então isso também não acontece com ciclistas. Minha esposa estava nas mãos de Deus quando sua cabeça bateu na calçada. Não estou dizendo que enfrentar a situação foi fácil, e eu desejaria, a partir de uma perspectiva humana, que isso nunca tivesse acontecido. Mas eu tive esse grande conforto por saber que minha esposa estava nas mãos amorosas e fortes de Deus. Ele a ama muito mais do que eu a amo ou amarei.
Confie nas promessas de Deus
Devemos confiar nas promessas de Deus, mas devemos atentar para quais são essas promessas. Deus não promete que tudo vai sair do jeito que gostaríamos na vida. Mesmo que Deus não nos prometa uma vida confortável, suas promessas são incrivelmente confortadoras. Reconhecemos que as tristezas e preocupações da vida pode nos atingir como um furacão. Em um momento estamos calmos e em paz e, de repente, os ventos da preocupação estão soprando. Quando Satanás ataca, devemos nos lembrar das promessas de Deus. Romanos 8.32 diz: “Aquele que não poupou seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” Deus fez a coisa mais difícil que se possa imaginar. Ele entregou seu Filho quando éramos seus inimigos, para que possamos passar da morte para a vida. Podemos ter certeza, então, que Deus nos dará tudo o que precisamos,
Quando tememos a perda, somos como Davi, que temia que as trevas iriam encobri-lo (Sl 139.11). As trevas podem vir, mas Deus acende a luz nas trevas, pois “até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (v. 12). O Senhor é a nossa luz nas trevas. Como o Salmo 27.1 diz: “O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” Não temos nada a temer, pois a morte não é a realidade final. Nós servimos a um Deus que ressuscitou Jesus dentre os mortos. Temos garantida uma eternidade de amanhãs felizes. “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5).
Por: Thomas Schreiner. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Fear of Loss.
Este artigo faz parte da edição de outubro de 2013 da revista Tabletalk.
Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Você tem medo de perder uma pessoa amada?
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

domingo, 29 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 11:8-16

Mais uma vez na Bíblia, Abraão e sua família são escolhidos por Deus, desta vez para nos ensinar o que é a fé. "Abraão, quando chamado, obedeceu." Obedecer a alguém sem conhecer suas intenções é prova de inteira confiança. Quando é Deus que manda, a fé é capaz de "ir" (v. 8), mas também de ficar (v. 9).
O patriarca decidiu "habitar em Harã" (Atos 7:4) quando deveria ter ido para Canaã; decidiudescer ao Egito quando deveria ficar na terra onde morava (Gênesis 12:10). Mas Deus preferiu não levar em conta estes erros, da mesma maneira que preferiu permanecer em silêncio sobre o riso de Sara, sobre o triste fim da história de Isaque e sobre a triste partida de Jacó. Da vida de Seu povo, Ele lembra somente o que pode glorificá-lo, e isto apenas a fé pode fazer.
É impossível ter duas pátrias ao mesmo tempo. Por isso, a promessa de uma cidade celestial fez de Abraão e de sua família estrangeiros neste mundo. Eles não temeramconfessar tal coisa (v. 13; Gênesis 23:4), mostrando claramente esse fato ao habitarem em tendas (2 Coríntios 4:18; 5:1). Não tiveram vergonha de seu Deus, razão pela qual Deus não teve vergonha deles. Ele identifica-se como o "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó" (Êxodo 3:6; Marcos 12:26). Querido leitor, você tem o direito de chamá-lo de "meu Deus"?
7-temores-Medo-de-Falhar
Um amigo certa vez me disse: “Meu temor do fracasso tem causado um grande problema entre meus familiares e eu. Eu não passo muito tempo com eles durante a semana. Eu receio tanto fracassar profissionalmente que isso me faz trabalhar dia e noite. Mas também acabo não passando muito tempo com eles nos finais de semana. O temor de fracassar em algo que não estou habituado a fazer absolutamente me paralisa”.
Mesmo se não formos a extremos como o do meu amigo, a possibilidade do fracasso não é algo de que gostamos. Todos nós deixamos de fazer aquilo que devemos fazer. Falhamos em nosso casamento, em criar nossos filhos, em nossas amizades, na escola, em nossas carreiras, na nossa vida de igreja – e, muitas vezes, com consequências devastadoras. Não surpreende, pois, que uma vez ou outra todos nós tenhamos um temor de fracassar.
As Escrituras apresentam uma série de perspectivas cruciais que nos ajudam a lidar com esse desafio. Abordaremos duas facetas do que elas ensinam: por que tememos o fracasso e como o fracasso pode ser uma oportunidade positiva para a esperança.

Por que tememos o fracasso?

Todos nós temos nossas razões pessoais para termos medo do fracasso, mas a Bíblia nos conduz à raiz do problema. Nós temos medo do fracasso porque não fomos criados para ele. Deus sempre está no controle soberano de todos os nossos defeitos, contudo, desde o princípio, Deus não nos criou para fracassar, mas para sermos bem-sucedidos em nosso serviço a ele.
Os capítulos iniciais de Gênesis claramente ensinam essa perspectiva. Em Gênesis 1.26, Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. E o que isso significa? Nos versículos 28-31, descobrimos que fomos criados para ser bem-sucedidos em uma missão muito importante: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai […]”. O restante da Escritura elabora o objetivo dessa missão. Estamos nos preparando para o dia em que Deus encherá a terra da sua glória e receberá louvores sem fim de toda criatura. Fomos feitos para sermos bem-sucedidos nessa missão, não para fracassar.
Por que, então, falhamos tantas vezes? Gênesis 3.17-19 indica que a frequente futilidade dos nossos esforços na vida é a consequência do pecado. A nossa prisão ao fracasso não ocorreu na criação, mas resultou do julgamento de Deus contra nós. Assim, é de todo correto anelarmos por sermos redimidos de todo fracasso e de todo temor que ele traz.

Como o fracasso pode se tornar esperança?

As Escrituras não nos deixam anelando por redenção do fracasso e do temor. Elas nos dizem que Cristo veio em carne e cumpriu cada mandamento de Deus para reverter os efeitos do pecado de Adão. Cristo até mesmo se entregou na cruz como um pagamento pelos pecados do seu povo e ressuscitou em novidade de vida por nossa causa. Era isso que Paulo tinha em mente ao escrever: “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Coríntios 15.21). Como a sua justa recompensa, o Pai ressuscitou Cristo e o fez assentar à sua mão direita. De lá, ele continua a cumprir a tarefa que Deus deu à humanidade no princípio. E, quando ele retornar em glória, ele fará novas todas as coisas. Naquele tempo, Deus encherá a criação da sua glória de tal maneira que “ao nome de Jesus se dobr[ará] todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confess[ará] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).
De que maneira tudo o que Cristo fez pode nos ajudar a tornar os nossos fracassos em esperança? Por um lado, a sua vitória nos livra de toda falsa esperança que tínhamos. Pode parecer estranho, mas o sucesso na verdade cria grandes problemas para as pessoas ao longo da Bíblia. Ele dá à luz as mentiras de que alcançamos a vitória por nós mesmos e de que o sucesso nas coisas desta vida é o que mais importa. Contudo, essas mentiras nunca nos satisfazem por muito tempo. À medida que o tempo passa, elas nos levam a mais terríveis fracassos.
Por outro lado, quando reconhecemos que apenas Cristo foi bem-sucedido em cumprir plenamente o serviço humano a Deus, recebemos a firme esperança de que, um dia, triunfaremos sobre todos os nossos fracassos. A vida, morte, ressurreição e ascensão de Cristo provam que ele derrotou a tirania do pecado e a consequência do fracasso, bem como – e aqui está a grande maravilha – que ele compartilha o seu sucesso com todos aqueles que nele confiam e o seguem. Com essa firme confiança em Cristo, sabemos que todo sucesso nesta vida resulta da sua obra em nós, e não dos nossos próprios esforços. Mais do que isso, mesmo os nossos fracassos nesta vida mantêm os nossos olhos fixos naquilo que mais importa para nós. Em vez de colocar as nossas esperanças nesta vida, depositamos as nossas esperanças no mundo por vir. Lá partilharemos plenamente da vitória de Cristo e nunca mais teremos qualquer temor de fracassar novamente.
Por: Dr. Richard L. Pratt Jr. © 2013 Ministério Ligonier. Original: Fear of Failure.
Este artigo faz parte da edição de outubro de 2013 da revista Tabletalk.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 7 Temores Mortais: Temor do Fracasso.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

sábado, 28 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 10:32-39; 11:1-7

Os hebreus cristãos haviam aceitado - alegremente - a perda de seus bens terrenos (Mateus 5:12). Qual era o segredo deles? A fé que se apropriava de bens mais excelentes, os quais estavam fora do alcance dos perseguidores. Mas a fé não é apenas necessária nos dias maus ou para a conversão; é o princípio vivo e vital do justo. Ela faz o futuro ser presente e o invisível visível. Aqueles que não têm fé não são capazes de perseverar. Eles retrocedem e Deus não se agrada dos tais (v. 38; 4:2; 1 Coríntios 10:5). Sem fé - repete o versículo 6 do capítulo 11 - é impossível agradar a Deus. Ele agora nos mostrará algumas pessoas nas quais tem muito prazer (Salmo 16:3).
O capítulo 11 ilustra diferentes aspectos da fé na vida de várias testemunhas do Antigo Testamento. Em Abel, vemos a fé se apropriar da redenção ao oferecer a Deus um sacrifício aceitável. Em Enoque, ela caminha em direção ao alvo celestial. Em Noé, ela condena o mundo e prega a justiça divina.
A fé caracteriza toda a vida cristã. E quando se chega aos últimos passos deste andar pela fé, não é tempo de perder a confiança. "Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá" (v. 37). Esta afirmação é suficiente. O Senhor Jesus é aquele que vem; nós somosos que o aguardam (9:28).

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 10:19-31

A obra da graça findou-se. Aquele que a cumpriu foi feito "mais alto do que os céus" (7:26). Seguindo Seus passos, somos convidados a entrar pelo novo e vivo caminho, aberto definitivamente para o adorador. O sangue do Senhor Jesus, o véu rasgado, a intercessão do Sumo sacerdote por nós, tudo oferece total segurança à nossa fé. Aproximemo-nos, irmãos, com plena liberdade. Que nada nos impeça de entrar no Santo dos Santos... nem de comparecer às reuniões dos filhos de Deus (v. 25). Não nos convertemos para viver isolados, como egoístas. Encorajemos uns aos outros ao amor e à devoção.
O final do capítulo é particularmente solene. Pecar voluntariamente era, para os judeus que professavam o cristianismo, voltar à lei, pisotear o Santo Filho de Deus, envilecer Seu precioso sangue e desprezar Sua graça. Isso pode ser aplicado à vida dos filhos de pais cristãos que rejeitam as instruções recebidas na infância e deliberadamente escolhem os caminhos do mundo. Amigos jovens que possuem tais privilégios, o caminho do céu não estará sempre aberto para vocês. Aproximem-se dele agora (João 6:37)!

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 10:1-18

A repetição infindável dos sacrifícios da antiga aliança demonstrava que eles eramineficientes. Na verdade, eram apenas recordações dos pecados (v. 3). A justiça divina não estava satisfeita e, além disso, Deus não se agradava deles. Então Alguém se apresentou para liquidar esta questão. O Pai agradava-se somente do Senhor Jesus, portanto só Ele poderia ser o sacrifício aceitável, a Vítima santa oferecida para sempre. Enquanto os sacerdotes se mantinham de pé, pois o serviço deles nunca cessava, Cristo assentou-se à destra de Deus, prova cabal de que Sua obra estava terminada. E o que se assentou para sempre nos aperfeiçoou para sempre. Sim, perfeitos, pois é assim que Deus nos vê quando nossos pecados estão remidos. E não se trata de algo futuro: esta já é uma questão resolvida e definitiva.
Mas não esqueçamos que obra feita por nós é acompanhada por uma obra feita em nós. O Senhor deseja colocar Seu amor e Seus mandamentos em nosso coração (v. 16; 8:10). Jesus disse ao Pai, quando estava prestes a entrar no mundo: "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei" (v. 7, 9; Salmo 40:6-8). E esta é a vontade que o Senhor Jesus anseia que também esteja na vida de cada um de Seus redimidos.

Paz na Terra

Dave Hunt

A Paz Prometida

Principalmente na época do Natal lembra-se que a “multidão da milícia celestial, louvando a Deus”, anunciou o nascimento de Jesus com esta declaração: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.13-14).Deus estava oferecendo paz em Seus termos a um mundo que merece o Seu juízo. Esse Deus santo não poderia perdoar o homem a não ser através do pagamento total da penalidade do pecado, que a Sua própria justiça requeria. E isso só poderia ser cumprido através da morte, do sepultamento e da ressurreição de Cristo. O Filho de Deus, eternamente um com o Pai, tornou-se homem através do nascimento virginal e fez “a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1.20). Ele é a única esperança para o mundo!
Centenas de promessas feitas pelos profetas hebreus inspirados por Yahweh (Javé) haviam predito a vinda do Messias, Sua vida, ensinos e milagres, Sua rejeição pelo próprio povo, Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Pai. A criança nascida de uma virgem em Belém provaria Sua identidade cumprindo tudo isso. Predito também, e agora aproximando-se rapidamente do cumprimento, foi o Seu triunfante retorno a fim de reinar para sempre em Jerusalém sobre o trono de Davi, Seu pai (Is 9.6-7; Lc 1.32-33).

Uma Religião Violenta

Nenhum anjo anunciou o nascimento e nenhuma profecia foi dada concernente à vida e à morte de Buda, Confúcio, Maomé ou qualquer outra pessoa. E esses “messias” também não ressuscitaram dentre os mortos. A sepultura de Jesus está vazia, a deles está ocupada pela poeira dos seus restos mortais. E quanto à paz? Maomé guerreou para forçar a conversão de todos os árabes à sua nova religião, ameaçando-os de morte violenta se não o seguissem. Os milhões de convertidos ao islã foram conquistados com a espada. A mesma espada ensangüentada mantém os muçulmanos prisioneiros até hoje.
Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido.
A cidade de Iatribe (mais tarde chamada de Medina, “lar do profeta”), na qual Maomé (570-632 d.C.) nasceu (e onde foi enterrado), tinha sido fundada por judeus. Ele matou todos os judeus do sexo masculino e vendeu as mulheres e as crianças como escravas. Na Arábia Saudita, até o dia de hoje, nenhum judeu é admitido. Maomé planejou 65 campanhas de pilhagem e morte contra os árabes, liderando pessoalmente 27 delas, forçando todos na Arábia a se submeterem ao islamismo em nome de Alá.
É do profeta do islã o mandamento: “Ao que abandona sua fé, mate-o!”. Essa penalidade ainda é a regra no islamismo (se bem que nem sempre seja cumprida). Execuções são anunciadas antecipadamente no rádio e na TV sauditas, e realizadas na frente de multidões em clima de festa numa praça de Riad. Em outubro de 1993, por exemplo, um pai e seu filho foram decapitados publicamente por crerem em Jesus Cristo. Nenhum lugar de adoração que não seja islâmico pode ser construído. Enquanto é teoricamente legal a realização de uma reunião de oração ou de estudo bíblico na privacidade do lar, os participantes correm o risco de serem presos ou deportados. Essa é a “liberdade” e a “paz” que os muçulmanos estão querendo impor a todo o mundo. No entanto, nações islâmicas que, em nome de Alá, têm dado apoio ao terrorismo, agora dizem combatê-lo, como parceiros dos Estados Unidos na coalizão antiterrorista.

Um Reino de Verdadeira Paz

Somente um dos discípulos de Jesus, Pedro, usou uma espada. Precipitadamente, ele cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Cristo o repreendeu, curou a orelha do homem e declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho (Jo 18.10,36). Papas e cruzados, demonstrando que não eram servos de Cristo e não faziam parte do Seu Reino, guerrearam para estabelecer um reino extenso, meramente terreno, matando judeus, muçulmanos e cristãos verdadeiros nesse processo.
Cristo declarou que Seu Reino não é deste mundo e que Seus servos não devem pegar em armas pela causa do Evangelho.
Depois da morte de Maomé os árabes abandonaram o islã em massa. O sucessor de Maomé, Abu Bak’r, e seus terríveis guerreiros da jihad (“guerra santa”) mataram dezenas de milhares de árabes, forçando-os a voltar à “paz” do islamismo. Mas os discípulos de Cristo, desprezando a espada, pregavam paz com Deus através da fé em Cristo e de Seu sacrifício pelo pecado – e morreram testificando dos Seus milagres e da Sua ressurreição como fatos dos quais tinham sido testemunhas e que não podiam negar. Evidentemente, ninguém é tão tolo a ponto de morrer por algo que sabe ser mentira.

A Honra dos Homens-Bomba

Os “mártires” do islã se matam ao mesmo tempo que espalham terror através do assassinato de mulheres e crianças inocentes. Os que se suicidam tornam-se heróis, admirados por multidões em todo o mundo islâmico. (...)
Para se tornar muçulmana, uma pessoa precisa somente repetir a shahada (o credo): “Não há Deus a não ser Alá e Maomé é seu profeta”. Milhões já fizeram isso sob ameaça de morte. Como os islamitas podem acreditar que “fé” sincera pode ser produzida sob tal intimidação? Qualquer pessoa decente e de bom senso não pode aceitar tal coisa. Como Herodes, que buscou matar o menino Jesus, os muçulmanos de hoje estão matando aqueles que crêem nEle.

Um Novo Holocausto

Assim como os Aliados se fizeram de cegos e surdos diante do Holocausto nazista, até que era tarde demais, nós temos nos esquecido das vítimas do holocausto atual, que os islamitas têm cometido por quase 1400 anos desde Maomé. (...)
Paz através do islã? Nos países islâmicos há mais distúrbios, revoltas, tumultos e assassinatos do que em todo o resto do mundo. Os muçulmanos traem e matam não somente aos que não seguem a fé islâmica, mas também seus próprios companheiros de fé, em ataques sangrentos e brutais guerras civis.
Na Nigéria e nas Filipinas, como também na Indonésia, multidões gritam “Allahu Akbar!”(Alá é o maior!) e atacam cristãos, matando e mutilando milhares deles, queimando centenas de igrejas e lares. Isso está acontecendo hoje! No Sudão, os muçulmanos do Norte brutalizaram e exterminaram milhões de não-islâmicos no Sul e venderam milhares como escravos. Ainda hoje, existe um comércio de escravos ativo em muitos países islâmicos.
Não se pode oferecer um únicoexemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo.
A maior parte dos terroristas em todas as partes do mundo é muçulmana. Para que ninguém suspeite que esse fato é mais do que uma coincidência, insiste-se em dizer que o islã é “pacífico”. Shakespeare replicaria: “Penso que protestastes exageradamente”. Os que tentam esconder essa evidência não podem oferecer um único exemplo de quando, onde ou como o islamismo trouxe paz ao mundo. Não existe um só exemplo – mas há centenas de casos de guerras e violência causados por essa religião “pacífica”.

 Violência no Oriente Médio

Israel tem levado a culpa pela violência no Oriente Médio. Contudo, o mundo árabe já estava cheio de ódio e violência muito antes do Israel moderno nascer. Boutros-Ghali, o ex-Secretário-Geral das Nações Unidas, admitiu que em três décadas mais de trinta conflitos estouraram entre nações árabes.[1] Nos primeiros 25 anos após a independência de Israel, houve no mundo árabe “trinta revoluções vitoriosas e pelo menos cinqüenta que não tiveram êxito. Vinte e dois líderes governamentais foram assassinados”.[2] Nenhum desses episódios de violência entre islamitas pode ter acontecido por culpa da “existência de Israel”.

Jesus e o Islamismo

O islã rejeita totalmente a Cristo, Aquele a quem Deus enviou ao mundo para trazer a paz. O Alcorão chama Jesus de Issa, provavelmente porque Maomé deve ter ouvido os judeus chamando-O de “Esaú” por desprezo. O ensinamento central do islã no Alcorão e na hadith (tradição com a mesma autoridade do Alcorão) se opõe diretamente a Cristo e a Sua salvação.
Todos os estudiosos do islã concordam que Issa não é o Filho de Deus e que ele não foi crucificado pelos nossos pecados. Existe um consenso geral de que Alá colocou uma semelhança de Issa em um dos seus discípulos, provavelmente Judas, o qual teria morrido em seu lugar. Levado vivo ao céu (em uma versão), Issa foi coberto com penas e voa com os anjos em volta do trono de Alá, até ao tempo de retornar para casar, ter filhos e morrer de morte natural!
O islã torna bem claro que Issa não é divino e certamente não é o filho de Alá (o fato de que Alá possa ter um filho é negado 16 vezes no Alcorão). Ainda que no Alcorão ele tenha nascido de uma virgem, tenha feito milagres, incluindo a ressurreição de mortos (Sura 3.45-49), não tenha pecado e tenha sido até mesmo o “verbo” de Deus, claramente Issa não é o Jesus Cristo da Bíblia. No entanto, alguns cristãos imaginam que poderão ganhar islamitas para Cristo por lhes apresentarem o Issa do islã.

Belém, uma Cidade Violenta

Belém, o lugar onde nasceu Davi, o maior rei de Israel, é também o lugar do nascimento do Messias que irá reinar no trono de Davi para sempre. Belém não tem nada a ver com os muçulmanos ou com os árabes. No entanto, eles declaram que Belém é deles. Da mesma maneira, eles reclamam para si toda a terra que foi prometida a Israel e na qual judeus têm vivido pelos últimos 3000 anos.

A Relação Entre o Temor e a Bênção

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 trouxeram à luz uma hipocrisia chocante (...). De repente, milhões de pessoas (que por muitos anos não tiveram tempo para Deus) começaram a falar e a cantar sobre Ele – naturalmente, qualquer deus serviria – e a participar de cultos (ou acompanhá-los pela mídia). Houve pouco reconhecimento de que Deus tem padrões morais, entristece-se com nosso comportamento e deseja algo mais de nós do que somente súplicas de que “nos abençoe”. Poucos parecem preocupados que o Ocidente corrompe sua juventude e o mundo com filmes pornográficos, vídeos imorais, mata milhões de fetos (aborto) e zomba de Deus em passeatas homossexuais, ostentando sem temor a perversão mais desmedida. Claramente, nessas áreas existe alguma razão nas reclamações do islã contra a imoralidade ocidental. Parece que a idéia geral é que, no momento da tragédia, Deus responde às orações conforme nossa conveniência. Tal impertinência deveria ser motivo de vergonha diante do mundo e trazer um tremor coletivo sobre todos os ocidentais.
Estamos profundamente tristes pelas vítimas e pelos sobreviventes de ataques terroristas. Mas nos preocupamos porque o Ocidente, que por muito tempo se esqueceu de Deus, quebrando Suas leis repetidamente e ostentando a sua imoralidade sem temor de Deus, imagina que, sem verdadeiro arrependimento, pode merecer a bênção de Deus sem problemas. Será que não deveríamos perguntar quem é este Deus, a Quem gritamos em profunda angústia, e o que Ele espera de nós se recebermos Sua ajuda?
Os serviços religiosos em memória das vítimas dos atentados se caracterizaram pela participação de representantes de vários deuses. Os imãs (líderes religiosos), orando em árabe, louvam “Alá, o único deus verdadeiro” (relembramos que ele não é o Deus da Bíblia), junto a budistas, para os quais não há Deus, a hindus, para os quais existem milhões de deuses (escolha o seu), e a “cristãos” que têm negado a Deus e Sua Palavra. É assumido que Deus não se importa como nos dirigimos a Ele, ou qual caricatura dEle forma a base da “fé” que professamos. Mas o Deus bíblico não responde a qualquer outro nome que não seja o dEle e não deseja ser identificado com deuses falsos que representam demônios: “...as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus...” (1 Co 10.20).
Cristo disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37). Ao etíope que pediupara ser batizado foi dada a condição única: “Se crês de todo o coração...” (At 8.37).Deus não força ninguém a crer nEle ou a servi-lO (fé e amor não provêm de medo). Deus pediu muitas vezes a Seu povo Israel que se arrependesse, lamentou quando ele se recusou, e insistiu: “vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor” (Is 1.18).

Submissão Cega ou Convicção Bíblica

Mas não há como arrazoar no islamismo. Nele funciona apenas uma submissão cega, sob pena de morte, que é a raiz do fanatismo das multidões enraivecidas, fora de controle, que provocam destruição e caos quase diariamente em regiões islâmicas por todo o mundo. Quem poderia esquecer as multidões no Paquistão marchando em apoio a Osama bin Laden, ou as crianças em Gaza declarando morte a Israel? A paz necessariamente envolve a liberdade. Nenhum país muçulmano oferece a liberdade que nós prezamos tanto no Ocidente (de imprensa, de voto, de religião, etc.), porque o islã não pode sobreviver onde os homens são livres para escolher. [Assim,] Israel é a única democracia no Oriente Médio.
Paulo disse “persuadimos os homens” (2 Co 5.11), não pela espada, mas com evidências irrefutáveis. Ele deixou perplexos “os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (At 9.22). Apolo, “com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus” (At 18.28). Por não ter tais provas, o islã usa da violência. (...)
Paulo disse “persuadimos os homens”, não pela espada, mas com evidências irrefutáveis.
Usando de intimidação e ameaças, os muçulmanos provam que o islã não pode persuadir a ninguém com amor e verdade, e que não ousa submeter-se a nenhum arrazoamento sério. O reconhecimento desse fato seria o maior motivo para que eles abandonassem o terror e a força. Que a pena de morte seja requerida para manter os islamitas na sua religião, prova a incapacidade do islã de ganhar corações e mentes. Os muçulmanos precisam reconhecer que o islã é um grande tirano, sem nenhum direito válido sobre os corações, mentes e almas de seus seguidores ou dos que eles desejam converter.
Oremos para que o mundo reconheça a desonestidade clara dos países islâmicos, que clamam ser contra o terrorismo, mas o apoiam e louvam. Oremos para que milhões de muçulmanos tenham suas mentes e seus corações abertos para o Evangelho de Jesus Cristo. Oremos também para que os países islâmicos finalmente concedam a seus cidadãos – presos há tanto tempo pelo medo – liberdade de consciência e de fé, e que muitos recebam a Cristo. E que nós façamos a nossa parte para que isso aconteça. (Dave Hunt  extraído do livro A Hora da Verdade Sobre o Islã – Chamada.com.br)

Notas:

  1. Foreign Affairs, primavera de 1982, citado por Ramon Bennett em Philistine(Jerusalém: Arm of Salvation, 1995), 27.
  2. John Laffin, The Arab Mind (Londres: Cassell, 1975), 97-98; citado em Philistine,28.
Dave Hunt (1926-2013) — Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 9:16-28

"Sem derramamento de sangue, não há remissão" (v. 22; Levítico 17:11). O que cada sacrifício da antiga aliança proclamava, e que Abel já havia entendido pela fé (11:4), é confirmado aqui categoricamente. "O salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23) e o sangue derramado na terra é a prova cabal de que a dívida fora paga (Deuteronômio 12:23-24). O sangue de Cristo foi "derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mateus 26:28). Quem são estes muitos? Todos os que crêem! O precioso sangue de Jesus, eternamente contemplado por Deus, os protege da ira divina, pois "aos homens está ordenado morrerem uma só vez...". A reencarnação não é possível.
Todavia, nem tudo acaba com a morte, e ela representa pouca coisa quando comparada ao que segue. O que há depois da morte? Uma palavra basta para revelar o mistério: "... depois disto, o juízo" (2 Timóteo 4:1; Apocalipse 20:12). A pessoa sem Deus tem diante de si duas terríveis realidades: morte e julgamento. Mas o redimido possui duas maravilhosas certezas: o perdão de todos os seus pecados e a volta do Senhor para a libertação final (v. 28). Que cada um de nossos leitores esteja entre os que "o aguardam para a salvação".

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 9:1-15

Os capítulos 35 a 40 de Êxodo relatam como o tabernáculo foi construído. O livro de Levítico dá instruções acerca dos sacrifícios (capítulos 1 a 7), e, portanto, aos sacerdotes (capítulos 8 a 12). Porém, todas estas ordenanças do culto terreno demonstram sua terrível ineficiência. O tabernáculo estava dividido por um véu intransponível. O sacerdote, pecador, era obrigado a oferecer um sacrifício por seus próprios pecados (v. 7; 5:3). Finalmente, os sacrifícios de bezerros e bodes eram "no tocante à consciência, ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto" (v. 9).
Deus, então, nos fala do "maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos" (v. 11; 8:2). Mas de que ele serviria se não houvesse um sacerdote capaz de ministrar? E de que nos serviria um sacerdote perfeito (capítulos 5 a 8) se o sacrifício fosse imperfeito? (capítulos 9 a 10). Para nossa completa segurança, o Senhor Jesus é, ao mesmo tempo, um e outro. Como sacrifício, Ele nos dá paz de consciência. Como sacerdote, Ele nos dá paz de coraçãoe nos mantém em comunhão com Deus. Sob a antiga aliança, tudo era incerto e condicional. Agora tudo é eterno: tanto nossa redenção (v. 12; 5:9) quanto nossa herança (v. 15). Nada e ninguém pode tirá-las de nós e nem mesmo questioná-las.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 8:1-13

A antiga aliança do Sinai fora quebrada pelo pecado de Israel. Uma nova aliança, predita em Jeremias 31:31, é feita com este povo. Provas cabais têm sido dadas de que o homem é incapaz de cumprir as promessas feitas a Deus, portanto, nesta nova aliança, não há mais condições que o homem tenha de satisfazer (Romanos 11:27). Ela é baseada unicamente no sangue de Cristo, também chamado de "o sangue da [nova] aliança" (Mateus 26:28). Quatro aspectos a caracterizam:
Os mandamentos do Senhor estarão escritos no coração dos homens - haverá um chamamento ao amor.
Israel voltará a seu relacionamento como povo do Senhor (v. 10; Zacarias 8:8).
O conhecimento do Senhor será comum a todos (v. 11; Isaías 54:13).
Deus não se lembrará mais nem dos pecados nem das iniqüidades (v. 12).
Os cristãos, por sua vez, não estão sob um pacto, pois que necessidade há de um pacto entre pai e filho? Mas eles desfrutam de todas as bênçãos prometidas a Israel, e de muito mais. A Palavra divina está implantada neles (2 Coríntios 3:3). Eles são filhos de Deus agora. Conhecem a Deus por meio do Espírito Santo que habita neles. Têm total segurança de que seus pecados foram apagados para sempre.
Querido leitor, esses privilégios também são seus?


7-temores-Medo-de-Falhar
Um amigo certa vez me disse: “Meu temor do fracasso tem causado um grande problema entre meus familiares e eu. Eu não passo muito tempo com eles durante a semana. Eu receio tanto fracassar profissionalmente que isso me faz trabalhar dia e noite. Mas também acabo não passando muito tempo com eles nos finais de semana. O temor de fracassar em algo que não estou habituado a fazer absolutamente me paralisa”.
Mesmo se não formos a extremos como o do meu amigo, a possibilidade do fracasso não é algo de que gostamos. Todos nós deixamos de fazer aquilo que devemos fazer. Falhamos em nosso casamento, em criar nossos filhos, em nossas amizades, na escola, em nossas carreiras, na nossa vida de igreja – e, muitas vezes, com consequências devastadoras. Não surpreende, pois, que uma vez ou outra todos nós tenhamos um temor de fracassar.
As Escrituras apresentam uma série de perspectivas cruciais que nos ajudam a lidar com esse desafio. Abordaremos duas facetas do que elas ensinam: por que tememos o fracasso e como o fracasso pode ser uma oportunidade positiva para a esperança.

Por que tememos o fracasso?

Todos nós temos nossas razões pessoais para termos medo do fracasso, mas a Bíblia nos conduz à raiz do problema. Nós temos medo do fracasso porque não fomos criados para ele. Deus sempre está no controle soberano de todos os nossos defeitos, contudo, desde o princípio, Deus não nos criou para fracassar, mas para sermos bem-sucedidos em nosso serviço a ele.
Os capítulos iniciais de Gênesis claramente ensinam essa perspectiva. Em Gênesis 1.26, Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. E o que isso significa? Nos versículos 28-31, descobrimos que fomos criados para ser bem-sucedidos em uma missão muito importante: “E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai […]”. O restante da Escritura elabora o objetivo dessa missão. Estamos nos preparando para o dia em que Deus encherá a terra da sua glória e receberá louvores sem fim de toda criatura. Fomos feitos para sermos bem-sucedidos nessa missão, não para fracassar.
Por que, então, falhamos tantas vezes? Gênesis 3.17-19 indica que a frequente futilidade dos nossos esforços na vida é a consequência do pecado. A nossa prisão ao fracasso não ocorreu na criação, mas resultou do julgamento de Deus contra nós. Assim, é de todo correto anelarmos por sermos redimidos de todo fracasso e de todo temor que ele traz.

Como o fracasso pode se tornar esperança?

As Escrituras não nos deixam anelando por redenção do fracasso e do temor. Elas nos dizem que Cristo veio em carne e cumpriu cada mandamento de Deus para reverter os efeitos do pecado de Adão. Cristo até mesmo se entregou na cruz como um pagamento pelos pecados do seu povo e ressuscitou em novidade de vida por nossa causa. Era isso que Paulo tinha em mente ao escrever: “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Coríntios 15.21). Como a sua justa recompensa, o Pai ressuscitou Cristo e o fez assentar à sua mão direita. De lá, ele continua a cumprir a tarefa que Deus deu à humanidade no princípio. E, quando ele retornar em glória, ele fará novas todas as coisas. Naquele tempo, Deus encherá a criação da sua glória de tal maneira que “ao nome de Jesus se dobr[ará] todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confess[ará] que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).
De que maneira tudo o que Cristo fez pode nos ajudar a tornar os nossos fracassos em esperança? Por um lado, a sua vitória nos livra de toda falsa esperança que tínhamos. Pode parecer estranho, mas o sucesso na verdade cria grandes problemas para as pessoas ao longo da Bíblia. Ele dá à luz as mentiras de que alcançamos a vitória por nós mesmos e de que o sucesso nas coisas desta vida é o que mais importa. Contudo, essas mentiras nunca nos satisfazem por muito tempo. À medida que o tempo passa, elas nos levam a mais terríveis fracassos.
Por outro lado, quando reconhecemos que apenas Cristo foi bem-sucedido em cumprir plenamente o serviço humano a Deus, recebemos a firme esperança de que, um dia, triunfaremos sobre todos os nossos fracassos. A vida, morte, ressurreição e ascensão de Cristo provam que ele derrotou a tirania do pecado e a consequência do fracasso, bem como – e aqui está a grande maravilha – que ele compartilha o seu sucesso com todos aqueles que nele confiam e o seguem. Com essa firme confiança em Cristo, sabemos que todo sucesso nesta vida resulta da sua obra em nós, e não dos nossos próprios esforços. Mais do que isso, mesmo os nossos fracassos nesta vida mantêm os nossos olhos fixos naquilo que mais importa para nós. Em vez de colocar as nossas esperanças nesta vida, depositamos as nossas esperanças no mundo por vir. Lá partilharemos plenamente da vitória de Cristo e nunca mais teremos qualquer temor de fracassar novamente.
Por: Dr. Richard L. Pratt Jr. © 2013 Ministério Ligonier. Original: Fear of Failure.
Este artigo faz parte da edição de outubro de 2013 da revista Tabletalk.
Tradução: Vinícius Silva Pimentel. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2015 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: 7 Temores Mortais: Temor do Fracasso.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

domingo, 22 de novembro de 2015

Todo Dia Com Jesus

Hebreus 7:18-28

Até que fosse feito "mais alto do que os céus", Jesus não podia ser nosso Sumo Sacerdote. Para que fosse capaz de nos representar diante de Deus, era necessário que, em primeiro lugar, Ele oferecesse a si mesmo por nós. Acima de tudo, precisávamos de um Redentor. Mas agora o Salvador de nossa alma é também Aquele que nos salva perpetuamente, ou seja, o que cuida de nós até que entremos em Sua glória. E como vive para sempre, temos a plena segurança de que Ele nunca nos faltará. De fato, "nos convinha um sumo sacerdote com este". Sua perfeição moral, expressa de todas as formas, e Sua posição gloriosa diante de Deus nos levam a exclamar: "Olha, ó Deus... e contempla o rosto do teu ungido" (Salmo 84:9).
Em breve, não teremos mais necessidade de Sua intercessão. Ela cessará quando todos os redimidos chegarem ao final da peregrinação. Por que, então, repete-se a frase "Tu és sacerdote para sempre"? (5:6; 6:20; 7:17,21). Porque é o sacerdote que também conduz o louvor - um serviço eterno que nosso amado Salvador não exercerá mais sozinho. Ele será acompanhado daqueles que salvou inteiramente, e que permanecerão a Seu lado para sempre na glória (2:12).
Eu-ouvi-a-voz-de-Deus-john-piper
Deixe-me contar-lhes sobre uma maravilhosa experiência que vivenciei segunda-feira, dia 19 de março de 2007, um pouco depois das 6 horas da manhã. Deus realmente falou comigo. Não tenho dúvidas de que tenha sido Deus. Eu ouvi suas palavras em minha mente tão claro quanto quando uma conversa passa pela memória. As palavras eram em inglês, mas elas continham em si uma áurea própria de autenticidade. Eu sei, sem sobra de dúvidas, que, ainda hoje, Deus continua a falar.
Por alguma razão, eu não pude dormir. Eu estava no Shalom House, ao norte de Minnesota, para um retiro de casais. Mais ou menos cinco e meia da manhã, eu me deitei pensando se deveria me levantar ou esperar até que conseguisse dormir novamente. Em sua misericórdia, Deus me tirou da cama. Ainda estava escuro, mas eu consegui encontrar minha roupa, me vestir, pegar minha pasta e deixar o quarto sem acordar Noël. Abaixo, o salão principal estava totalmente quieto. Parecia que ninguém mais estava de pé. Então eu me sentei em um sofá, que ficava em um canto, para orar.
Foi enquanto eu orava e meditava, que isso aconteceu. Deus disse: “Venha ver o que eu fiz”. Não havia a menor dúvida em minha mente de que essas foram as próprias palavras de Deus. Nesse momento particular, nesse tempo específico no século XXI, 2007, Deus estava falando comigo com absoluta autoridade e autêntica realidade. Eu parei para absorver o que estava acontecendo. Havia doçura nisso. O tempo parecia ter pouca importância. Deus estava próximo. Ele me tinha em sua visão. Ele tinha algo para me dizer. Quando Deus se aproxima, a pressa cessa e o tempo passa devagar.
Eu estava pensando no que ele queria dizer por “venha ver.” Me levaria ele para algum outro lugar, como fez com Paulo ao levá-lo ao céu para ver o que não poderia ser dito? “Ver” significa que eu teria uma visão de algum grande feito de Deus que ninguém mais tivesse visto? Eu não estou certo de quanto tempo se passou entre as primeiras palavras de Deus, “Venha ver o que eu fiz”, e suas próximas palavras. Isso não importa, eu estava envolvido no amor desta interação pessoal. O Deus do universo estava falando comigo.
Então, tão claro quanto qualquer outra palavra que já tenha vindo em minha mente, ele me disse: “Eu sou tremendo em meus feitos em favor dos filhos dos homens”. Meu coração saltou. “Sim, Senhor! Tu és tremendo em seus feitos. Sim, para todos os homens, vejam eles ou não. Sim! O que me mostrarás agora?”
As palavras vieram novamente. Tão claras quanto antes, mas cada vez mais específicas:“Eu tornei o mar em terra seca; eles atravessaram o rio a pé. Então eles se regozijaram em mim — eu que os governo para sempre por meu poder”. De repente eu percebi que Deus estava me levando a muitos anos atrás, até o momento em que ele secou o Mar Vermelho e o rio Jordão. Eu estava sendo levado por suas palavras de volta à história desses grandes feitos. Isso é o que ele queria dizer por “venha ver”. Ele estava me transportando de volta, através das suas palavras, para aqueles dois gloriosos feitos perante os filhos dos homens. Esses foram os “tremendos feitos” ao qual ele se referiu. O próprio Deus estava narrando os feitos poderosos de Deus. Ele estava fazendo isso para mim. Ele estava fazendo isso com palavras que ressoavam em minha mente.
Uma maravilhosa reverência tomou conta de mim. Havia uma paz tangível no local. Esse foi um momento santo e um canto santo do mundo no norte de Minnesota. O Deus Todo Poderoso veio até ali e deu-me quietude, oportunidade e disposição para ouvir sua própria voz. Enquanto eu me maravilhava em seu poder de secar o mar e o rio, ele falou novamente: “Eu continuo vigiando as nações — não se exaltem os rebeldes”.
Isso foi de tirar o fôlego. Era muito sério, quase como uma repreensão. Ao menos um aviso. Ele pode muito bem ter me tomado pela gola, me tirado do chão com uma mão, e dito com uma incomparável mistura de ira e amor: “Nunca, nunca, nunca se exalte. Nunca se rebele contra mim.”
Me sentei olhando para o nada. Minha mente estava tomada pela Glória de Deus. “Eu continuo vigiando as nações”. Ele disse isso para mim. Não é apenas que ele tenha dito isso. Sim, isso é glorioso. Mas ele disso isso para mim. As próprias palavras de Deus na minha cabeça. Elas estavam na minha cabeça assim como as palavras que estou escrevendo nesse momento estão em minha cabeça. Elas foram ouvidas tão claramente quanto como nesse momento, quando me lembro de minha esposa dizendo: “Venha jantar assim que você estiver pronto”, posso ouvir suas palavras. Eu sei que estas são as palavras da minha esposa. E eu sei que aquelas são as palavras de Deus.
Pense nisso. Se admire com isso. Sinta temor por isso. O Deus que persiste em vigiar as nações, assim como algumas pessoas vigiam castelos ou o mercado de ações ou canteiros de obra — esse Deus contínua a falar no século 21. Eu ouvi suas próprias palavras. Ele falou pessoalmente comigo.
Qual efeito isso exerceu sobre mim? Eu fui preenchido de uma fresca compreensão da realidade de Deus. Isso me assegurou mais profundamente que ele age na história e no nosso tempo. Isso fortaleceu minha fé de que ele é por mim e cuida de mim e vai usar o seu enorme poder para zelar por mim. Por que mais ele viria até mim e diria essas coisas?
Isso aumentou o meu amor pela Bíblia como palavra de Deus, porque foi através da Bíblia que eu ouvi essas palavras divinas, e através da Bíblia eu experimento isso quase todos os dias. O próprio Deus do universo falando em cada página dentro de minha mente — e de sua mente. Nós ouvimos suas próprias palavras. Deus multiplicou seus maravilhosos feitos e pensamentos a cerca de nós; nada pode ser comparado a ele! Eu vou proclamá-los e anunciá-los, mesmo que eles sejam mais do que possa ser contado (Salmos 40:5).
E o melhor de tudo, elas estão disponíveis para todos. Se você gostaria de ouvir essas mesmas palavras que eu ouvi no sofá ao norte de Minnesota, leia Salmos 66:5-7. Este é o local de onde eu as ouvi. Oh quão preciosa é a Bíblia. Ela é a própria palavra de Deus. Nela Deus fala no século 21. Essa é a própria voz de Deus. Por esta voz, ele fala com absoluta verdade e força pessoal. Por esta voz, ele revela a excelência de sua beleza. Por esta voz, ele revela os segredos profundos dos nossos corações. Nenhuma voz em lugar algum pode penetrar tão fundo, subir tão alto ou galgar tão grandes distâncias como a voz de Deus que ouvimos na Bíblia.
É uma grande maravilha que Deus, ainda hoje, fale através da Bíblia com maior força, maior glória, maior segurança, maior doçura, maior esperança, maior orientação, maior poder transformador e maior verdade que exalte a Cristo do que qualquer voz, em qualquer alma humana no planeta, que esteja fora Bíblia.
Esse é o motivo de eu ter achado o artigo “My Conversation with God” (Minha conversa com Deus), da edição desse mês da Christianity Today, tão infeliz. Escrito por um professor anônimo de uma “muito conhecida universidade cristã”, ele conta a cerca de uma experiência em que ouviu a Deus. O que Deus lhe disse foi que ele deveria doar todo o seu lucro com um novo livro, para as despesas de um aluno carente. O que me deixou triste nesse artigo não foi que ele não seja verdadeiro ou que isso não tenha acontecido. O que é triste é que ele passa a impressão de que uma comunicação extra bíblica com Deus seja algo inigualavelmente maravilhoso e dependente da fé, enquanto a suprema e gloriosa comunicação do Deus vivo que pessoalmente, poderosamente, e transformadoramente explode todos os dias em corações receptivos, através da Bíblia, é deixada de lado em silêncio.
Estou certo de que esse professor de teologia não queria dizer isso dessa forma, mas o que ele realmente disse foi: “Por anos eu ensinei que Deus continua a falar, mas eu não pude testemunhar isso pessoalmente. Eu só o posso fazer agora anonimamente, por motivos que eu acredito serem óbvios” (ênfase adicionada). Certamente ele não quis dizer o que isso parece implicar — que apenas quando se ouve uma voz extra-bíblica dizendo: “o dinheiro não é seu”, é que se pode testemunhar pessoalmenteque Deus continua a falar. Certamente ele não quis desmerecer a voz de Deus, através da Bíblia, que fala todos os dias com verdade, sabedoria, glória, alegria, esperança, maravilha e ajuda dez mil vezes mais poderosamente do que qualquer outra coisa que podemos ouvir de fora da Bíblia.
Eu lamento pelo que está sendo dito aqui. Em nosso tempo, há uma grande necessidade de pessoas que tenham experimentado a realidade da existência de Deus ouvindo sua pessoal e transformadora palavra nas Escrituras. Alguma coisa está terrivelmente errada quando as palavras que ouvimos fora das Escrituras são mais poderosas e nos comovem mais do que a palavra inspirada de Deus. Deixe-nos clamar com o salmista: “Incline meu coração para a tua palavra” (Salmos 119:36). “Abra meus olhos para que eu veja as maravilhas de tua lei” (Salmos 119:18). Permita que os olhos dos nossos corações sejam iluminados para conhecer nossa esperança, nossa herança e o amor de Cristo que ultrapassa conhecimento e sermos preenchidos com toda a plenitude de Deus (Efésios 1:18; 3:19). Oh Deus, não nos deixe permanecer tão surdos para a tua palavra e não sermos comovidos pela inefável evidência de que temos tratado pequenas coisas como se fossem as mais emocionantes das coisas, e ainda consideremos esse engano como merecedor de ser impresso em uma revista nacional.
Ainda ouvindo Sua voz na Bíblia,
Pastor John
Por: John Piper. © 2007 Desiring God. Original: A manhã em Que Ouvi a Voz de Deus.

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