segunda-feira, 31 de março de 2014

Todo Dia Com Jesus

Filipenses 3:12-21

Em geral, os homens que realizam algo importante no mundo são aqueles dominados por uma única paixão. Seja uma questão de conquistar os pólos, de ganhar o prêmio Nobel ou de combater um invasor, sempre se acham homens de ação prontos a sacrificar tudo por uma grande causa. Assim aconteceu a Paulo depois que Cristo o conquistou (comparar Jeremias 20:7). Ele sabia que estava completamente comprometido na carreira cristã e, como perfeito atleta, mantinha diligentemente seu trajeto, sem se desviar ou olhar para trás, pensando só no prêmio a ser ganho no final (leia 2 Timóteo 4:7). Aqui ele se oferece para nos servir de treinador, convidando-nos a seguir seus passos (v. 17). Como ele, esqueçamos as coisas que ficam para trás: nossos sucessos, dos quais podemos orgulhar-nos; nossos fracassos, que podem desencorajar-nos. Por outro lado, esforcemo-nos em alcançar o alvo com toda a nossa força, porque esta corrida com obstáculos não é, por certo, um passeio. É coisa séria, e o que está em jogo é de vital importância.
Quão inconsistente é para um cristão que tem sua cidadania no céu voltar seus pensamentos para as coisas terrenas (v. 20). Do que falam dois compatriotas que se encontram no estrangeiro? Do seu país! Devemos ter sempre o mesmo sentimento (v. 15) ao falar dos gozos da cidade celestial com outros cristãos.
RespondendoAoProblemaDoMal
O mal tem solução? Ele terá fim? Qual o seu tamanho e o seu poder? São perguntas que muitos fazem sobre esse problema que tomou conta da humanidade desde a queda do homem. No artigo abaixo, Sproul nos leva a refletir sobre essas questões:


O Dr. John Gerstner, meu estimado mentor, certamente levava jeito para ganhar a minha atenção e me ajudar a pensar de forma mais clara. Eu ainda me lembro quando disse a ele que eu pensava que o problema do mal era irresolúvel. Tendo notado que os melhores apologetas e teólogos na história da igreja não responderam todas as questões levantadas pela existência do mal neste mundo, eu disse a ele que ninguém jamais resolveria o problema deste lado da eternidade. Ele se virou e me repreendeu: “Como você sabe que o problema do mal nunca será resolvido”, ele perguntou. “Talvez você ou outro pensador seja aquele que Deus apontou para resolver essa questão”.
Com o devido respeito ao Dr. Gerstner, eu acho que ele superestimava os seus alunos. Eu não mudei a minha opinião sobre o problema do mal desde aquela conversa. Nos muitos anos em que ensinei filosofia, apologética e teologia, e nas muitas conversas que tive com pessoas feridas, uma resposta completa para o problema do mal permanece evasiva. Quando muito, eventos recentes fazem o problema parecer mais crítico. Só no ano de 2012, lidamos com um ataque terrorista na Maratona de Boston e com o atirador da Sandy Hook Elementary School em Connecticut. O Furacão Sandy matou quase 300 pessoas no nordeste dos Estados Unidos. Poderíamos também mencionar as centenas de milhares de pessoas que morreram nos tsunamis em 2004 e 2011. A lista é quase infinita.
Colocar um rosto humano no mal pode torná-lo mais inteligível — não é surpresa que pessoas más façam coisas más. A violência da natureza pode ser ainda mais perturbadora. Como lidamos com desastres naturais que não respeitam pessoas, mas de forma indiscriminada tiram vidas de idosos, bebês e deficientes, além de crianças e adultos? “Como”, muitas pessoas — até cristãos — perguntam, “pode um Deus bom permitir que tais coisas aconteçam?”.
Não há falta de especulação na tentativa de responder a essas questões. Indivíduos bem intencionados sugeriram incontáveis teodicéias — tentativas de justificar e vindicar Deus devido à presença do mal no mundo. Em seu livro publicado no século XVIII, Theodicy, o filósofo Gottfried Leibniz tentou explicar o mal sugerindo que nós vivemos no “melhor de todos os mundos possíveis”. Outros pensadores disseram que o mal é necessário para nos tornar pessoas virtuosas ou para preservar a realidade do livre arbítrio. Tais respostas falham em satisfazer o problema do mal, e normalmente sacrificam a soberania de Deus no processo.
Não penso que Deus nos revelou uma resposta plena e definitiva para o problema do mal e do sofrimento. Contudo, isso não significa que ele tem estado em silêncio sobre a questão. A Escritura nos dá sim algumas diretrizes úteis:
Primeiro, o mal não é uma ilusão — ele é muito real. Algumas religiões ensinam que o mal é irreal, mas a Bíblia nunca minimiza a verdade da miséria e da dor. Além do mais, os personagens bíblicos nos mostram que uma indiferença estoica ao mal não é a resposta correta. Eles rasgam suas vestes, oferecem lamentações a Deus, choram lágrimas reais. Nosso Salvador caminhou a Via Dolorosa como o Homem de Dores que conheceu nosso sofrimento.
Segundo, Deus não é caprichoso ou arbitrário. Ele não age irracionalmente, nem demonstra ou permite violência sem propósito. Isso não significa que sempre sabemos o motivo de um mal em particular ocorrer em determinado lugar ou momento. Por não sabermos todas as razões por trás de cada mal em específico, não podemos fazer fáceis conexões entre a culpa e o desastre, entre o pecado de uma pessoa e o mal que recai sobre ela. Textos que incluem o livro de Jó e João 9 nos impedem de declarar universalmente que a dor é uma punição por pecados específicos. Isso significa que quando desastres inexplicáveis ocorrem, devemos dizer com Martinho Lutero: “Que Deus seja Deus”. O clamor de Jó “o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!” (Jó 1.21) não foi uma demonstração superficial de piedade ou negação da dor. Pelo contrário, Jó mordeu seus lábios e cerrou seu estômago enquanto se manteve fiel diante da tragédia e do sofrimento absoluto. Jó sabia quem Deus era, e se recusou a amaldiçoá-lo.
Terceiro, este não é o melhor de todos os mundos possíveis. Este mundo é caído. O sofrimento só está aqui porque o pecado desfigurou uma criação que, do contrário, seria boa. É claro que isso não significa que todo o sofrimento esteja ligado a um pecado específico ou que possamos fazer uma correlação, par a par, entre o nível do pecado de uma pessoa e o grau do seu sofrimento. Contudo, o sofrimento pertence à esfera mais abrangente do pecado que as pessoas encontram aqui nesta terra. Enquanto a criação sofre com a violência da humanidade, ela devolve essa violência. A Bíblia nos diz que a criação se enfurece com seus mestres e exploradores humanos. Em vez de administrar a terra sabiamente e povoá-la, nós a exploramos e a poluímos. Até que Cristo retorne com os novos céus e a nova terra, lidaremos com tempestades, terremotos e enchentes. Até lá, ansiaremos por uma criação renovada.
Por fim, o mal não é definitivo. O cristianismo nunca nega o horror do mal, mas também não o considera como tendo qualquer poder maior ou igual ao de Deus. A palavra final da Escritura sobre o mal é triunfo. A criação geme enquanto aguarda por sua redenção final, mas esse gemido não é em vão. Sobre toda a criação está o Cristo ressurreto —Christus Victor — que triunfou sobre os poderes do mal e fará novas todas as coisas.
Tradução: Alan Cristie

Outubro2013Por R. C. Sproul. Extraído do site www.ligonier.org. © 2013 Ligonier Ministries. Original: Answering Evil
Este artigo faz parte da edição de Outubro de 2013 da revista Tabletalk.
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Renata do Espírito Santo – © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: www.MinisterioFiel.com.br. Original: Respondendo ao Problema do Mal
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.


João 19

1 PILATOS, pois, tomou então a Jesus, e o açoitou.
2 E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram roupa de púrpura.
3 E diziam: Salve, Rei dos Judeus. E davam-lhe bofetadas.
4 Então Pilatos saiu outra vez fora, e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum.
5 Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem.
6 Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, clamaram, dizendo: Crucifica-o, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele.
7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus.
8 E Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado ficou.
9 E entrou outra vez na audiência, e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta.
10 Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
11 Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus clamavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César.
13 Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Jesus para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico Gabatá.
14 E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.
15 Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César.
16 Então, consequentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram.
17 E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota,
18 Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19 E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: jesus nazareno, o rei dos judeus.
20 E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.
21 Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, O Rei dos Judeus, mas que ele disse: Sou o Rei dos Judeus.
22 Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
23 Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.
25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26 Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
28 Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
29 Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.
30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31 Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.
32 Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado;
33 Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.
34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
36 Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.
37 E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.
38 Depois disto, José de Arimatéia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então foi e tirou o corpo de Jesus.
39 E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés.
40 Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro.
41 E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto.
42 Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.

domingo, 30 de março de 2014

Todo Dia Com Jesus

Filipenses 3:1-11

Além de homens de Deus como Timóteo e Epafrodito, que deviam ser recebidos e honrados (2:29; 1 Coríntios 16:15-18), havia também "maus obreiros" em relação aos quais era necessário acautelar-se. Estes pregavam a religião de obras, a qual leva o homem a confiar na carne e a se alimentar da consideração dos homens. Mas se alguém possuía títulos humanos que podia fazer valer, esse era precisamente Paulo, judeu que pertencia ao círculo mais elevado, grande respeitador da doutrina judaica e zeloso no que diz respeito à lei... Ele descreve todas essas vantagens como em um grande livro de contabilidade, desenha uma linha debaixo de tudo e escreve a palavra "perda". Do mesmo modo que basta que o sol se levante para fazer desaparecer gradualmente todas as estrelas, um único Nome, o de Cristoglorificado, oculta desde então todas as pobres vaidades terrenas de coração humano; elas são contadas não apenas como sem valor, mas como "refugo". E não é um grande sacrifício renunciar a algo que se considera um monte de lixo. Que o Senhor ensine a nos despojar alegremente - como Bartimeu fez quando lançou fora a sua capa - de tudo aquilo que consideramos para nossa própria reputação e justiça (mas que não é mais que "o EUconsertado e polido" - J. N. Darby). Este é o preço de poder "conhecê-Lo"... e segui-Lo em Seu caminho de renúncia, sofrimento e morte, mas também de ressurreição (Mateus 16:21, 24).

Pr. Silas lança Curso Internacional de Teologia que faz parte da maior Escola Bíblica do Mundo

Imagem: Divulgação
O curso oferece videoaulas em DVD e livros, que foram produzidos exclusivamente pela Central Gospel
Com a proposta de fornecer conhecimento aprofundado à igreja brasileira, a Editora Central Gospel traz para o Brasil o Curso Internacional de Teologia. Entre seus professores, estão nomes como: John Bevere, Joyce Meyer, T.L. Osborn, Bayless Conley, LaMar Boshman e Terry Law.
O curso será feito em parceria com a Isom (International School of Ministry), escola que promove aulas em 142 países, sendo traduzido para mais de 65 línguas. Todo o material didático foi traduzido e elaborado pela própria editora.
As aulas serão divididas em seis módulos e terão 31 disciplinas, entre elas,Teologia Sistemática, educação cristã, doutrinas bíblicas, liderança, evangelismo e missões, louvor e adoração, relacionamento humano e discipulado. O curso é fundamental para quem deseja aprofundar-se no conhecimento da Palavra de Deus e aos que exercem algum ministério na igreja.
As ministrações serão realizadas por meio de videoaulas, e os alunos terão disponibilizados no portal do curso os livros online. Ao final de cada módulo, os estudantes passarão por avaliações através de provas.
Clique aqui e adquira esta obra na loja virtual da Editora Central Gospel.

Fonte: Avec

João 18

1 TENDO Jesus dito isto, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual ele entrou e seus discípulos.
2 E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos.
3 Tendo, pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes e armas.
4 Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais?
5 Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.
6 Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.
7 Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno.
8 Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes;
9 Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi.
10 Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco.
11 Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que o Pai me deu?
12 Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram.
13 E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.
14 Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo.
15 E Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote.
16 E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro.
17 Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
18 Ora, estavam ali os servos e os servidores, que tinham feito brasas, e se aquentavam, porque fazia frio; e com eles estava Pedro, aquentando-se também.
19 E o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto.
21 Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito.
22 E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote?
23 Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres?
24 E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás.
25 E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
26 E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
27 E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.
28 Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa.
29 Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem?
30 Responderam, e disseram-lhe: Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos.
31 Disse-lhes, pois, Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe então os judeus: A nós não nos é lícito matar pessoa alguma.
32 (Para que se cumprisse a palavra que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer).
33 Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Rei dos Judeus?
34 Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?
35 Pilatos respondeu: Porventura sou eu judeu? A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?
36 Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
38 Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
39 Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus?
40 Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador.

sábado, 29 de março de 2014

Todo Dia Com Jesus

Filipenses 2:12-30

Como o Exemplo de obediência (v. 8), o Senhor tem o direito de exigir a nossa obediência em tudo "sem murmurações nem contendas" (v. 14). A ausência do apóstolo de modo nenhum isentava os filipenses da obediência (v. 12). Pelo contrário, já que Paulo não estava mais com eles, deviam velar por si mesmos para não fracassarem na sua carreira cristã. Do mesmo modo, quando um jovem cristão deixa a casa de seus pais, não deixa de estar sujeitoao Senhor, senão que se torna responsável pela sua conduta. A palavra grega traduzida pordesenvolvei tem o significado literal de cultivar; implica, pois, uma paciente sucessão de atividades, tais como arrancar ervas daninhas (pensamentos impuros, práticas desonestas, mentiras etc.). Embora ninguém consiga fazer isto por nós, esta obra não pode ser efetuada com nossas próprias forças (v. 13). Mesmo o querer, o desejo, é produzido em nós pelo Senhor. Mas, vejamos, então, que belo testemunho resulta dele (vv. 14-16).
Consideremos neste capítulo os diferentes exemplos de abnegação, começando pelo mais elevado, que é o de Cristo, logo o de Paulo associado aos filipenses (vv. 16-17), depois o deTimóteo (v. 20) e finalmente o de Epafrodito (vv. 25-26, 30). Por outro lado, que triste quadro no v. 21. A quem, caro leitor, desejamos ser semelhantes?

Votação sobre “o que é família” gera polêmica e bate recorde

Possivelmente um dos assuntos mais comentados entre cristãos nas redes sociais nos últimos dias, a enquete no site da Câmara trazia a pergunta: “Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?”.
Embora esteja no ar desde o início de fevereiro, quando o “não” ultrapassou o “sim”, milhares de evangélicos se mobilizaram na internet para reverter o quadro. Encerrada na noite desta terça (24) foram registrados 50.81% contrários (285.417 votos), 48.8% favoráveis (274.176 votos) e 0.39 % (2.191 votos ) não souberam opinar.
Foi a enquete com maior participação popular da história do site. São mais de meio milhão de pessoas votando, o que pode servir como uma espécie de “termômetro” para os deputados saber a opinião dos eleitores. Isso pode influenciar futuras votações.
Enquete Família
Essa definição de família é importante por que faz parte do projeto de lei do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Membro da bancada evangélica, ele e outros religiosos vem defendendo o chamado Estatuto da Família, o qual estabelece que só poderiam se beneficiar de programas sociais direcionados à proteção da família homens e mulheres casados ou com união estável reconhecida, ou ainda pais e mães solteiros ou viúvos.
Segundo a forma atual do Estatuto, uniões homoafetivas são excluídas de políticas públicas como assistência gratuita e especializada a dependentes químicos e acompanhamento de adolescentes grávidas.
Ferreira acredita que a definição “fortalece os laços familiares” e oferece “proteção e preservação da unidade familiar, ao estimular a adoção de políticas de assistência que levem às residências e às unidades de saúde pública, profissionais capacitados a orientação das famílias”.
O deputado acredita que seu projeto apenas segue a definição de família da Constituição Federal. Em seu primeiro mandato na Câmara, ele já ocupou o cargo de vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo pastor Marco Feliciano. Também foi relator do polêmico projeto da chamada “cura gay”.
Para defender o seu projeto Ferreira destaca que a família é uma instituição ameaçada pelas “inversões de valores”. Seu posicionamento é fortemente influenciado por sua fé, mas esclarece: “O político não é para ser despachante de igreja, ele precisa representar o eleitor dele. Eu defendo os meus princípios”, diz. “De onde veria um norte, da política, para guiar a sociedade, vem cada vez mais ações para desestabilizar a família. Hoje vemos políticos da Dilma defendendo aborto, um ex-presidente, o FHC, defendendo legalização das drogas. Os valores estão sendo invertidos e eu, através do meu mandato, estou lutando pela sociedade.”
Quase três anos atrás ocorreu o reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, essa decisão do Supremo pode ser mudada, a exemplo do que ocorreu no caso do mensalão. Há anos que grupos de defesa dos direitos LGBT travam uma batalha política e judicial contra as propostas da bancada evangélica.
Isso pôde ser visto mais uma vez no caso da enquete da Câmara. Grupo militantes pró-direitos dos homossexuais mobilizaram seus seguidores, incluindo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que tem mais de 300 mil fãs no Facebook e o cartunista Laerte Coutinho. Por outro lado, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), com mais de 500 mil fãs no Facebook, e o pastor Silas Malafaia, que possui mais de 700 mil seguidores no Twitter, se uniram em defesa da posição de Ferreira na enquete, pedindo votos ao “sim”.
Alvo de críticas ferrenhas, o deputado Ferreira disparou: “Meu debate não é fundamentalista, é constitucional. O movimento LGBT está travando uma guerra no vazio, porque se ele quiser mudar isso (a definição de núcleo familiar) precisa pedir uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), para fazer uma mudança constitucional. Decisão do STF pode mudar”. Com informações Último Segundo

João 17

1 JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti;
2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer.
5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
7 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.
10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado.
11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou.
17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;
21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.
23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.
24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Todo Dia Com Jesus

Filipenses 2:1-11

Há um só segredo para achar o caminho a todos os corações, para ganhar um irmão e apaziguar uma disputa: renunciar a si mesmo. E só podemos aprender isto contemplando e adorando o nosso incomparável Exemplo. Segundo as próprias palavras do Senhor: "Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado" por Deus (ver Lucas 14:11 e 18:14). Duas histórias exatamente opostas são resumidas nesta curta frase: a do primeiro Adão, que foi desobediente até a morte, seguido por sua raça ambiciosa e rebelde; e a de Cristo Jesus, que por amor se despojou de Sua glória divina, esvaziou-se para se tornar homem e logo se humilhou até o ponto de não poder descer mais: a morte de cruz.
A forma de um homem, a condição de um servo, a morte ignominiosa de um malfeitor, tais eram as etapas desse maravilhoso caminho. Sim, com toda a justiça, Deus firmou o compromisso de exaltá-Lo e honrá-Lo com um nome acima de todo o nome. É sob o glorioso e doce nome de Jesus, que Ele tomou a fim de obedecer, servir, sofrer e morrer, que o Senhor será reconhecido como Senhor e receberá homenagem universal.
Amigo leitor, qual é o preço desse Nome para o seu coração?
GracaAbundante
Começamos uma nova leitura no Voltemos aos Clássicos: Graça Abundante ao principal dos pecadores, de John Bunyan. Hoje, lemos do capítulo 7 ao 8 . Na semana que vem (01/abril) iremos discutir a leitura do capítulo 9. Corra e leia conosco:

Resumo

No capítulo 7, “A agonia do coração e da mente”, John Bunyan retrata os pensamentos tumultuosos em seu coração, que “à semelhança de cães furiosos do inferno, urravam e bramavam e faziam um horrível barulho dentro de mim”(90). Ele pensava ter pecado pior que o de Pedro, pois este negara a Jesus, mas ele o vendera (83) e “agora estava sempre envergonhado devido à possibilidade de ser tão vil quanto Judas” (85). Ele chegou a tal ponto que “as mais livres, completas e graciosas palavras do evangelho [lhe] eram os maiores tormentos”, pois ele se afastou de Cristo e o vendeu.
No capítulo 8, “O triunfo da graça”, o autor retrata seus temores de que seu pecado  fosse imperdoável e que, portanto, não tivesse direito de orar, de se arrepender, etc.; ou que, mesmo orando e se arrependendo, não conseguisse proveito algum (99). Ele retrata desta forma: “A questão da suficiência da graça e da desistência de Esaú do seu direito de primogenitura era como uma balança de dois pratos em minha mente” (105). Contudo, enquanto meditava nos textos que lhe atormentavam, concluiu que não eram aplicáveis a sua situação; e a seguinte passagem me veio à mente: “A misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13). Agora, ele dizia confortado:
“Perante meus olhos, nada havia além de Cristo. Agora eu olhava não somente para este e os outros benefícios de Cristo, tais como seu sangue, morte ou ressurreição, separadamente, mas considerava-o como o Cristo completo, como o único em quem tudo isso e as demais coisas, suas virtudes, relações, ofícios e operações, encontravam-se.” (114)
(Capítulo 9 vai receber uma postagem especial mais tarde)

O que podemos aprender: Será que cometi o pecado imperdoável?

A angústia de Bunyan era seu medo de que havia cometido o pecado imperdoável (Mt 12:31), o pecado para morte (1 Jo 5.16), que era impossível que ele fosse reconduzido ao arrependimento (Hb 6:6), que havia pecado deliberadamente (Hb 10.26), ou que ele fosse semelhante a Esaú, o qual “não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hb 12:16-17).
Você teme se encontrar na mesma situação? Que pecou o pecado imperdoável? As reflexões de Bunyan podem ajudá-lo.

Pecado Imperdoável (Mt 12:24-37)

A dúvida dizia respeito à possibilidade de pessoas que tivessem cometido o pecado imperdoável receberem o menor conforto espiritual de Deus, por meio de Cristo. Depois de muito considerar o caso, descobri que a resposta era “não”, elas não poderiam; e pelas seguintes razões: primeiramente, aqueles que cometeram o pecado imperdoável não podem ter parte no sangue de Cristo; e, estando excluídos desta participação, eles não possuem a mínima esperança nem o conforto espiritual, pois, no caso deles, “já não resta sacrifício pelos pecados” (Hb 10.26). Em segundo lugar, eles não possuem o conforto de Deus porque lhes é negada a participação na promessa da vida eterna: “Não lhe será isso perdoado, nem neste mundo, nem no porvir” (Mt 12.32). Em terceiro, o Filho de Deus os exclui também da participação em sua abençoada intercessão, envergonhando-se deles para sempre, tanto diante de seu Pai como dos santos anjos nos céus (Mc 8.38).
Veja mais sobre o pecado imperdoável:

Impossível ser reconduzido ao arrependimento (Hb 6:4-9)

Primeiro, verifiquei Hebreus 6 e tremi ante o medo de que essa passagem me deixasse estarrecido. Mas, depois de refletir sobre ela, descobri que o termo “caíram” significava apostatar — ou seja, conforme entendi, um abandono e uma absoluta negação do evangelho, bem como da remissão dos pecados por Jesus Cristo, visto que o autor começa sua argumentação a partir desses ensinos (Hb 6.4-6). Segundo, descobri que a apostasia acontece abertamente, à vista do mundo, e expõe Cristo à ignomínia. Terceiro, descobri que as pessoas às quais o texto se refere haviam sido deixadas por Deus em permanente cegueira, dureza e impenitência: “É impossível outra vez renová-los para arrependimento”.
A partir de todas essas considerações, concluí, para eterno louvor de Deus, que meu pecado não era o pecado referido nesse texto. Primeiro, confessei que havia caído, mas não apostatado, isto é, da profissão de fé em Jesus para a vida eterna. Segundo, confessei que, devido ao meu pecado, havia exposto Jesus Cristo à vergonha, mas não à ignomínia pública; não o neguei diante dos homens, nem o tratei como se ele não tivesse valor ou importância perante o mundo. Terceiro, não achei que Deus me havia lançado fora ou me impedido de ir a ele — embora de fato tivesse achado difícil essa aproximação — em dor e arrependimento. Bendito seja Deus por sua graça insondável!
Veja mais sobre o texto de Hebreus 6:

Pecado deliberado (Hb 10:26-31)

Depois, considerei as palavras de Hebreus 10 e descobri: (1) que o pecado voluntário mencionado ali não é todo pecado voluntário, e sim aquele que rejeita Cristo e também os seus mandamentos; (2) que o juízo deste pecado deve ser feito abertamente, mediante duas ou três testemunhas, a fim de cumprir as exigências da Lei (Hb 10.28); (3) que este pecado não pode ser cometido sem contristar grandemente o Espírito da graça — menosprezando suas dissuasões quanto à prática deste pecado e suas persuasões no sentido de não cometê-lo. Mas o Senhor sabe que, apesar de meu pecado ter sido realmente vil, não chegou a este ponto.

Não achar arrependimento (Hb 12:15-17)

No tocante a Hebreus 12, que fala a respeito de Esaú vendendo seu direito de primogenitura, embora este fosse o trecho que me destruía e permanecia como uma lança que apontava diretamente para mim, eu agora considerava: (1) o pensamento de Esaú não era um pensamento precipitado que era contrário ao seu caráter. O pensamento de Esaú foi adotado e posto em prática voluntariamente, após muita deliberação (Gn 25.34); (2) foi um ato aberto, público, diante de seu irmão, se não ocorreu também na presença de muitos outros; isso fez seu pecado muito mais abominável; (3) ele continuou a menosprezar sua primogenitura; comeu e bebeu, e seguiu seu caminho; assim, Esaú desprezou seu direito de primogenitura. De fato, vinte anos depois, ele ainda o desprezou: “Então, disse Esaú: Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarda o que tens” (Gn 33.9).
Agora, a respeito de Esaú ter buscado lugar de arrependimento, pensei, primeiramente, que não o fizera pela primogenitura, mas pela bênção. O apóstolo deixa isso claro, e o próprio Esaú o evidencia: “Tirou-me o direito de primogenitura”, ou seja, no passado, “e agora usurpa a bênção que era minha” (Gn 27.36). Em segundo lugar, tendo chegado a essa conclusão, voltei ao texto para ver qual seria o pensamento de Deus a respeito do pecado de Esaú, do ponto de vista do Novo Testamento. Até onde pude entender, este foi o pensamento de Deus: a primogenitura significava a regeneração e a bênção da
herança eterna, como o apostolo parece sugerir: “Nem haja algum… profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” — como se tencionasse dizer que as pessoas que agem assim renegam todos aqueles benditos direitos que devem ser vistos como obra de Deus sobre elas, levando-as ao novo nascimento; para que não se tornem como Esaú e sejam rejeitadas posteriormente, ainda que desejem herdar a bênção. Pois há muitos que, no tempo da graça e misericórdia, desprezam essas coisas, que são, de fato, o direito de primogenitura que conduz ao céu. Mas, quando o dia decisivo chegar, eles clamarão como Esaú: “Senhor, abre-nos a porta!” Então, à semelhança de Isaque que não podia reverter a bênção, Deus Pai também não o fará. Ele dirá: “Eu os abençoei, e certamente eles serão abençoados”, entretanto, quanto a vocês: “Apartem-se de mim, todos os que praticam iniqüidades” (Lc 13.25-27).
Veja mais sobre o caso de Esaú:
Por: Vinícius Musselman Pimentel © 2014 Voltemos ao Evangelho. Original: Será que cometi o pecado imperdoável?
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João 16

1 TENHO-VOS dito estas coisas para que vos não escandalizeis.
2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.
3 E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
4 Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco.
5 E agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
6 Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
7 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
8 E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
9 Do pecado, porque não crêem em mim;
10 Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
11 E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora.
13 Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.
17 Então alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
18 Diziam, pois: Que quer dizer isto: Um pouco? Não sabemos o que diz.
19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar, e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
22 Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
23 E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
25 Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
27 Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
29 Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
30 Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
31 Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Todo Dia Com Jesus

Filipenses 1:19-30

O coração do homem está constituído de tal maneira que não pode permanecer vazio. Ele sente uma fome que o mundo, semelhantemente a um vasto armazém, se esmera em satisfazer, mediante uma variedade dos mais desejáveis produtos. Contudo, sabemos por experiência que, por mais atraente que seja uma vitrine de comida antes da refeição, a tentação cessa depois que nos alimentamos. Esta comparação um pouco familiar nos ajuda a recordar isto: nada exerce alguma atração sobre um coração cheio de Jesus. É o que acontecia com o apóstolo: Cristo era seu único objeto, sua única razão de viver. Quem ousaria aplicar a si mesmo o v. 21? Contudo, o progresso cristão consiste mais e mais na realização disto. Cristo era suficiente para Paulo, tanto para viver como para morrer. Diante destas alternativas, "ele não sabia o que escolher. Se morresse, ganharia a Cristo; se vivesse, serviria a Cristo". O seu amor pelos santos lhe inclinava antes a permanecer na carne.
A defesa do Evangelho, como todo combate, implica sofrimentos (1 Tessalonicenses 2:2b). Mas estes sofrimentos são um dom da graça do Senhor, semelhante à salvação, um privilégio que Ele concede aos crentes (v. 29). Em vez de nos compadecermos dos cristãos que são perseguidos, não deveríamos antes invejá-los? Pelo menos oremos em seu favor. Assim tomaremos parte com eles no combate pela verdade.

Palavras de Paz, Atos de Guerra

Apesar do terrorismo e das nuvens de guerra que encobrem o Oriente Médio, a perspectiva de uma paz como o mundo nunca viu parece uma esperança realista. Com toda certeza, as nações do mundo irão estabelecer uma paz internacional sem precedentes, e talvez até num futuro bem próximo, porque há milhares de anos a Bíblia previu que nos últimos dias haveria uma falsa paz.
No entanto, esse tempo de paz é profetizado, não com alegria, mas com grande tristeza, pois os profetas afirmaram que logo em seguida viria um holocausto que ameaçaria a sobrevivência de todos os seres vivos do planeta. Por quê? A resposta dessa pergunta envolve o conteúdo da Bíblia como um todo, que de fato profetiza a existência de doisperíodos de paz mundial. O primeiro será um tempo limitado durante o governo do Anticristo, e o segundo será estabelecido pelo retorno de Jesus Cristo em poder e glória para governar este planeta, onde Ele foi tão cruelmente rejeitado e crucificado.
Os habitantes da Terra, cansados de tantas guerras, receberão o primeiro período de paz com verdadeiro êxtase, certos de que o Milênio chegou. E durante algum tempo parecerá que os problemas econômicos, sociais e ambientais do mundo foram realmente resolvidos. Mas tudo será uma grande ilusão. Os profetas bíblicos alertaram que essa falsa paz seria o prelúdio da Grande Tribulação (depois que Cristo levar sua Igreja para o céu, no “Arrebatamento”) e terminaria sete anos depois, na mais devastadora guerra da história da Terra – o Armagedom! Numa sombria revelação, o apóstolo Paulo declarou:
Quando andarem [o mundo, não os verdadeiros cristãos] dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1 Tessalonicenses 5.3).
Por um lado, parece incompreensível que a paz internacional, depois de finalmente alcançada, possa ser o prelúdio do desastre. Porém, o que mais se poderia esperar de uma “paz” estabelecida pelo Anticristo? Como sempre ocorreu ao longo da história, os líderes mundiais de hoje realizam suas negociações sem levar em conta o papel fundamental que cabe ao Príncipe da Paz, Jesus Cristo. Se a humanidade pudesse estabelecer uma paz justa e duradoura por seus próprios meios, desmentiria a Bíblia, pois esta declara que a paz verdadeira só pode vir quando o reino de Jesus Cristo for estabelecido na Terra. De fato, todas as tentativas humanas neste sentido estão condenadas ao fracasso por causa da própria natureza pecaminosa do homem.

Onde estão os que anunciam a verdadeira paz?

Será que estamos sugerindo que os líderes mundiais não deveriam tentar obter uma paz global? Não, claro que não; eles precisam tentar. Mas os não-cristãos não percebem a inutilidade de seus esforços, e tentam todos os meios possíveis para garantir a paz.
Será que estamos sugerindo que os líderes mundiais não deveriam tentar obter uma paz global? Não, claro que não; eles precisam tentar. Mas os não-cristãos não percebem a inutilidade de seus esforços, e tentam todos os meios possíveis para garantir a paz. É claro que os líderes políticos cristãos também têm que se juntar a seus colegas seculares na busca pela paz. Porém, ao mesmo tempo, eles precisam declarar solene e claramente ao resto do mundo que a única esperança verdadeira de uma paz global é arrepender-se por ter violado as leis de Deus, receber Jesus Cristo como o Salvador que morreu pelos pecados do mundo e depois pedir-Lhe que volte a esta Terra para reinar.
Mas onde estão os líderes políticos cristãos com coragem para isso? E se o fizessem, quem ouviria? Assumir uma posição firme ao lado de Cristo, sem fazer concessões, seria o fim de qualquer carreira política.
Após a ressurreição de Cristo, Pedro explicou aos primeiros gentios convertidos que deveria ser pregada a paz por meio de Jesus Cristo (Atos 10.36). Para a maioria dos cristãos de hoje, um pensamento assim é considerado radical. Qual é o pastor ou evangelista com programa de rádio ou televisão que prega a paz global por meio de Jesus Cristo hoje em dia? Paulo declarou que esta paz era “a vós outros que estáveis longe [gentios] e paz também aos que estavam perto [judeus]” (Efésios 2.17) – e que ela só era possível porque Cristo morreu pelos pecados do mundo (2 Coríntios 5.18-19).
Os que se propõem estabelecer uma paz internacional através de um governo mundial, sem convidarem Jesus Cristo para reinar, estão obrigatoriamente do lado do Anticristo. Essas pessoas estão preparando o mundo para o governo do Anticristo, quer reconheçam isso ou não. Esse é o perigo que ronda todos os esforços terrenos no sentido de estabelecer a paz e a unidade internacional.

A ilusão do ecumenismo

Só existem duas pessoas que terão controle absoluto sobre este mundo. A primeira é o Anticristo, e a segunda é o Senhor Jesus Cristo. Todo ser humano precisa escolher entre esses dois antagonistas e seus reinos opostos. Não existe zona neutra.
Algumas pessoas sugerem que deveríamos manter a idéia da volta de Cristo para reinar sobre o planeta Terra como símbolo de alguma “verdade espiritual” conveniente a todas as religiões. Ao dizer isso, negam o próprio fundamento da fé cristã. O Cristianismo se baseia nas afirmações que Cristo fez a respeito de si mesmo e nos relatos das testemunhas oculares de sua vida, morte e ressurreição, registrados no Novo Testamento, em inegável cumprimento das profecias do Antigo Testamento. As características que tornam o Cristianismo único são irreconciliáveis com quaisquer outras crenças religiosas, e qualquer tentativa de promover uma unidade ecumênica é uma negação do Cristianismo bíblico. Coerentemente com o caráter singular do Cristianismo, a Bíblia também ensina que a paz não será estabelecida neste mundo através do triunfo dos ensinamentos de Cristo, mas somente através de seu retorno em pessoa para reinar no trono de Jerusalém. De fato, os ensinamentos de Jesus Cristo não podem ser separados de sua própria pessoa. Foi assim que Jesus confrontou os líderes religiosos judaicos de sua época:
Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5.39-40).
Como alguém se atreve a pensar que um mundo que está quase pronto para o juízo possa ser salvo por cristãos envolvidos em ativismo social/político juntamente com humanistas, ateus e seguidores de todas as religiões! A Escritura repete várias vezes que nada, a não ser a volta pessoal e física de Cristo à Terra, pode acabar com a maldade e o sofrimento deste mundo. Paulo declarou que “toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”, pois aguarda ansiosamente uma libertação que só pode ocorrer através da“revelação dos filhos de Deus” (Romanos 8.19-22). Paulo deixa bem claro o que isso significa: que só quando os cristãos tiverem recebido seus corpos imortais e forem glorificados com Cristo (vv. 23-25), dominando e reinando sobre a Terra juntamente com Ele, é que o planeta estará livre de toda desordem e sofrimento.
Os últimos dias antes da volta de Cristo são de fato profetizados como um período de crescente maldade, erro e engano espiritual, tanto no mundo quanto na pretensa igreja cristã. Entretanto, na Escritura também existem indícios de que nesse período milhões de pessoas em todo o mundo receberão a Cristo como Salvador e Senhor, acelerando assim a Sua volta. Muitos serão os mais improváveis candidatos à salvação – seguidores da Nova Era, viciados em drogas, presidiários, comunistas, muçulmanos, católicos, os pobres e os párias da sociedade – como Cristo parece indicar na parábola da grande ceia:
Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lucas 14.21-23).
Os evangélicos costumam apresentar o Evangelho exclusivamente como a forma de resolver o problema do pecado pessoal e obter um lar eterno no céu, esquecendo-se de proclamá-lo como o meio proporcionado por Deus para trazer paz a este planeta conturbado, como fizeram os anjos no nascimento de Cristo e como fazia a Igreja primitiva. É dever de todo líder político cristão, seja ele presidente, embaixador ou qualquer outra autoridade, deixar bem claro para o mundo inteiro que todos os esforços humanos para obter a paz são inúteis, a menos que Jesus Cristo seja convidado a voltar à Terra para reinar no coração das pessoas e sobre todas as nações.

 Analisando os acontecimentos de hoje à luz da Escritura

Sob o ponto de vista da profecia bíblica, a recente onda de democratização dos países comunistas, com o restabelecimento de vários direitos civis e estreitamento das relações com o Ocidente, deve ser avaliada com muita cautela, e não com essa euforia que se vê por aí. Não podemos desprezar as orientações da Escritura na hora de analisar os acontecimentos atuais – e, se realmente prestarmos atenção ao que a Palavra de Deus diz, perceberemos que aquilo que vem ocorrendo em escala crescente ao redor do mundo pode muito bem levar, não à solução dos problemas da humanidade, mas ao maior desastre da história.
Como podemos fazer uma declaração tão incisiva? Não é arriscado tentar correlacionar os acontecimentos atuais com a profecia bíblica? Sim, de fato, é. Porém, se a profecia bíblica a respeito dos “últimos dias” é verdadeiramente inspirada por Deus, tem que haver um momento em que os acontecimentos estarão se desenrolando exatamente como os profetas previram.
A euforia que tomou conta de milhões de pessoas ao se verem livres do regime comunista na Europa Oriental e na antiga União Soviética foi rapidamente seguida pela angústia de uma pobreza ainda maior.
A euforia que tomou conta de milhões de pessoas ao se verem livres do regime comunista na Europa Oriental e na antiga União Soviética foi rapidamente seguida pela angústia de uma pobreza ainda maior. A opressão governamental foi substituída por uma ilegalidade crescente, uma inundação de seitas, a explosão da imoralidade, da corrupção e do ocultismo. As repúblicas do Leste europeu viram a ascensão do domínio islâmico junto com o terrorismo que o acompanha. Será que a história está repetindo seus ciclos? As esperanças humanistas de um mundo novo e melhor aparentemente são justificadas pelas extraordinárias promessas da tecnologia. Porém, a profecia bíblica abre os olhos de todos os que prestam atenção ao que ela diz.
A interessante biografia de Sir Winston Churchill escrita por William Manchester traz algumas lembranças desagradáveis e assustadoras sobre Hitler – um homem que chegou muito perto de ser o Anticristo, e que durante algum tempo enganou todo o mundo com suas promessas de paz:
Thomas Jones, que durante um quarto de século freqüentara Whitehall, escreveu em seu diário: “...todas as pessoas que se encontraram com Hitler estão convencidas de que ele é um elemento-chave para a paz...”
Falando à imprensa após reunir-se a portas fechadas com Hitler durante uma hora, Lloyd George declarou que o considerava “o maior alemão vivo...”
Arnold Toynbee [...] igualmente fascinado pelo chanceler do Reich, afirmou estar “convencido de sua sinceridade em desejar tanto a paz na Europa quanto uma estreita amizade com a Inglaterra”.[1]
Winston Churchill não deixou-se iludir por Hitler, mas foi praticamente o único a alertar o mundo de que as verdadeiras intenções do Führer (Líder) mergulhariam a Europa numa guerra. Fazendo um retrospecto, com a noção clara que temos hoje, parece incrível que as figuras mais proeminentes da época tenham sido quase unânimes em elogiar o semideus irracional que acabou se tornando o líder da Alemanha e em confiar que a paz estava garantida. A ilusão foi quase universal. No entanto, a estrela política em ascensão era um perigoso megalomaníaco que viria a ocupar lugar de destaque na galeria dos maiores monstros da história. Além disso, desde o início ele já havia revelado claramente seus propósitos malignos, tanto em Mein Kampf (Minha Luta) e outros textos quanto em seus discursos. Mas o mundo estava tão ansioso para obter a paz a qualquer preço que praticamente ninguém quis enxergar a dolorosa verdade.
A mesma coisa continua acontecendo. Assim como ocorreu com Churchill na Inglaterra, Netanyahu é um dos poucos líderes israelenses que não foi iludido pelas promessas feitas por Arafat em Oslo. Ele escreveu: “[...] meu partido e eu éramos praticamente os únicos que diziam que Arafat não cumpriria sua palavra [...]. Todo mundo nos acusou de sermos inimigos da paz [...]. Nosso argumento era de que a entrega de Gaza a Arafat criaria imediatamente um paraíso para os terroristas [...]”. É claro que ele estava certo.[2]
A história já provou várias vezes que os líderes internacionais podem enganar e ser enganados. Acontecimentos importantíssimos podem ser terrivelmente mal-interpretados. Às vezes, a paz e a segurança parecem mais garantidas justamente quando o mundo na verdade se encaminha para o desastre. Por outro lado, o terrorismo global ainda fora de controle e a dificuldade de se encontrar uma solução para a situação em Israel podem constituir o catalisador necessário para o surgimento da falsa paz de que falam as profecias. O inesquecível pronunciamento do embaixador do Tadjiquistão na sessão de emergência da ONU convocada após a devastação de 11 de setembro de 2001, pode muito bem ser profético: “Não existe nada que a história registre ou a mente humana possa conceber que seja capaz de unir o mundo como este evento”.
Infelizmente, quando se trata de política, é quase impossível descobrir a verdade – o que aumenta ainda mais a necessidade de discernir o que a Bíblia diz. Se existe um momento na história em que precisamos pedir sabedoria a Deus e buscar entender o que sua Palavra profetizou para nossos dias, com certeza este momento é agora. (Dave Hunt -http://www.chamada.com.br)
Dave Hunt (1926-2013). Devido a suas profundas pesquisas e sua experiência em áreas como profecias, misticismo oriental, fenômenos psíquicos, seitas e ocultismo, realizou muitas conferências nos EUA e em outros países. Também foi entrevistado freqüentemente no rádio e na televisão. Começou a escrever em tempo integral após trabalhar por 20 anos como consultor em Administração e na direção de várias empresas. Dave Hunt escreveu mais de 20 livros, que foram traduzidos para dezenas de idiomas, com impressão total acima dos 4.000.000 de exemplares.

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